Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos

1. Para o que é indicado Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos?

Iressa 250mg é indicado principalmente para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) localmente avançado ou metastático, especialmente para aqueles que apresentam mutações ativadoras do receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR). É uma terapia direcionada que atua bloqueando a atividade de proteínas que promovem o crescimento das células cancerígenas.

2. Para o que serve Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos?

Iressa serve para inibir o crescimento e a disseminação de células cancerígenas em pacientes com câncer de pulmão de não pequenas células que apresentam mutações específicas no gene EGFR. Ao bloquear a sinalização do EGFR, o medicamento ajuda a controlar a progressão do tumor e pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

3. Quais as contraindicações de Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos?

O uso de Iressa é contraindicado em pacientes que possuem hipersensibilidade ao gefitinibe ou a qualquer um dos componentes da fórmula. Além disso, não é recomendado para pacientes que não apresentam mutações do EGFR, pois a eficácia do tratamento é significativamente reduzida nesses casos.

4. Como devo usar Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos?

• Dosagem: A dose recomendada é de um comprimido de 250mg por dia.
• Administração: Pode ser tomado com ou sem alimentos. É importante tomar o comprimido aproximadamente no mesmo horário todos os dias para manter níveis consistentes no organismo.
• Instruções Especiais: Se houver dificuldade em engolir, o comprimido pode ser dissolvido em um copo de água sem gás, mexido até dissolução e tomado imediatamente.

5. Quais os efeitos colaterais e reações adversas do Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos?

Os efeitos colaterais mais comuns incluem:

• Diarreia
• Erupções cutâneas
• Náusea
• Vômito
• Estomatite
• Perda de apetite
• Prurido

Reações adversas mais sérias, embora menos comuns, podem incluir:

• Pneumonite intersticial
• Hepatotoxicidade
• Síndrome de Stevens-Johnson

É crucial que os pacientes relatem qualquer efeito colateral ao seu médico, especialmente os mais graves, para gestão adequada.

6. Qual a composição do Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos?

Princípio Ativo: Gefitinibe

Excipientes:

• Lactose monoidratada
• Celulose microcristalina
• Amido de sódio glicolato
• Povidona
• Lauril sulfato de sódio
• Dióxido de silício
• Estearato de magnésio
• Hipromelose
• Macrogol
• Dióxido de titânio
• Óxido de ferro amarelo

7. Qual a maneira correta de armazenar Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos?

• Temperatura: Armazenar em temperatura ambiente, entre 15°C e 30°C.
• Local: Manter em local seco e protegido da luz.
• Cuidados Especiais: Deve ser mantido fora do alcance de crianças e animais de estimação.

8. O que fazer em caso de superdose do Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos?

Em caso de superdose, deve-se buscar assistência médica imediata. O tratamento da superdose é sintomático e de suporte, já que não existe um antídoto específico para o gefitinibe. Monitoramento cuidadoso das funções vitais e observação para o desenvolvimento de quaisquer reações adversas são recomendados.

9. Quais os efeitos de tomar Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos com outros medicamentos?

O uso de Iressa com outros medicamentos pode alterar a eficácia do tratamento e aumentar o risco de efeitos colaterais. Interações notáveis incluem:

• Inibidores de CYP3A4 (como cetoconazol) podem aumentar os níveis de gefitinibe no sangue.
• Indutores de CYP3A4 (como rifampicina) podem reduzir a eficácia do gefitinibe.
• Antiácidos e bloqueadores H2 podem diminuir a absorção do gefitinibe.

É essencial informar o médico sobre todos os medicamentos que o paciente está tomando para evitar interações prejudiciais.

10. Texto legal do Iressa 250mg, 30 comprimidos revestidos

O texto legal inclui informações sobre patentes, direitos de fabricação e distribuição, além de garantias de eficácia e segurança do medicamento conforme aprovado por órgãos reguladores como a ANVISA. Também aborda a responsabilidade do fabricante em relação a informes sobre efeitos colaterais e a atualização contínua das informações de segurança e eficácia baseadas em estudos pós-comercialização.